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Lixões a Céu Aberto: um desafio ambiental a ser superado

700 estádios do Maracanã, cheios de resíduos. Essa é a quantidade de lixo despejada a céu aberto por ano no Brasil, colocando em risco a saúde da população em um terço dos municípios brasileiros. Uma prática que nem a Política Nacional de Resíduos Sólidos conseguiu extinguir, visto que o prazo inicial para erradicar os lixões no país era 2014.

Em matéria recente do Jornal Nacional e do portal de notícias g1*, a temática foi novamente discutida, alertando que o prazo para solução definitiva do problema é agosto de 2024. Municípios com população entre 50 mil e 100 mil pessoas, têm ainda menos tempo para encerrar os lixões e devem concluir as ações em agosto do ano corrente.

A geração indiscriminada de resíduos sólidos, aliada ao descaso com a destinação desses resíduos, causa riscos ao equilíbrio ambiental e à saúde pública, sendo considerado um dos problemas mais graves da atualidade. Sem citar os diversos transtornos sociais envolvidos, veja alguns dos impactos ambientais provocados pelos lixões a céu aberto:

✓ Contaminação do solo e dos lençóis freáticos pelo lixiviado (mais conhecido como chorume);

✓ Aumento dos casos de doenças como febre amarela, dengue, malária, leptospirose, entre outras;

✓ Emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pela intensificação do aquecimento global;

✓ Aumento da geração de gás carbônico, a partir da decomposição dos resíduos depositados nos lixões.

 

Mas por onde começa a solução?

Há inúmeros fatores e agentes sociais envolvidos, para solução desse dilema ambiental. Mas como empresa diretamente envolvida no processo, citamos dois recursos que podem contribuir com o impasse: os aterros sanitários e a recuperação das áreas contaminadas.

Os aterros sanitários são obras de engenharia, projetadas sob critérios técnicos, com a finalidade de garantir a destinação correta e confinamento dos resíduos sólidos urbanos que não puderam ser reciclados (rejeitos), de modo que o descarte não cause danos à saúde pública ou ao meio ambiente.

O projeto de um aterro sanitário deve prever a instalação de elementos para captação, armazenamento e tratamento do chorume e do biogás, além de sistemas de impermeabilização superior e inferior. Todos esses elementos são fundamentais para que a obra seja considerada segura e ambientalmente correta.

Já a recuperação de áreas contaminada promove a remoção dos contaminantes, por meio de um projeto que atenda às normas de gerenciamento previstas por órgãos reguladores como o CONAMA e deve englobar algumas etapas como avaliação ambiental preliminar, avaliação de risco à saúde humana, remediação e monitoramento. O processo inclui também a avaliação de risco e definição de ações para reabilitação da área, até que as concentrações das substâncias detectadas atinjam níveis aceitáveis para o uso futuro pretendido e adequado.

A escolha da empresa responsável tanto por recuperação ambiental de áreas contaminadas, quanto de projetos e execução dos aterros sanitários, deve levar em conta características determinantes. Entre elas o cumprimento rigoroso de todas as etapas previstas na legislação, o tempo de experiência, o domínio da metodologia, o uso das mais modernas tecnologias e profissionais altamente qualificados.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/05/29/mesmo-proibidos-lixoes-a-ceu-aberto-ainda-ameacam-a-saude-em-um-terco-dos-municipios-brasileiros.ghtml

 

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